sábado, 12 de fevereiro de 2011

Sociedades do Antigo Regime- Absolutismo

Entre o século XVI e XVIII, período denominado por Antigo Regime, criaram-se na Europa uma série de regimes Absolutistas.

Acreditando que o seu poder era de origem divina, os reis absolutistas caracterizavam-no como:

Paternal- Pois só ele pode satisfazer as necessidades do seu povo.
Absoluto- Deixa de ter cortes, passando todas as decisões do Reino a serem tomadas só pelo Rei.
Racional- Pois está submetido à razão.
Sagrado- Pois Deus é que atribui poder ao Rei.

O poder Real era assim completamente absoluto, pois negando qualquer possibilidade de divisão de poderes, englobava em sim todas as decisões legislativas, executivas e judiciais.

Os Rei do Antigo Regime chegaram mesmo a afirmar que "o Estado sou Eu".




As sociedades do Antigo Regime foram caracterizadas por sociedades de ordens, marcadas pela desigualdade social aceite por todos por ser de origem divina.

Estando estratificadas em três grupos sociais juridicamente diferenciados.

Eram eles o Clero (que por estar ligado a Deus se encontrava em primeiro lugar nesta hierarquia), a Nobreza, e por último o terceiro estado, composto pela burguesia e o povo.

As duas primeiras ordens eram privilegiadas e defendiam  que toda esta desigualdade natural, criada por Deus, deveria ser aceite, pois enquanto que uns nasciam para comandar outros nasciam para obedecer.

Referiam-se portanto ao terceiro estado, que estando no fundo da hierarquia, tinham todo o tipo de obrigações mas nenhum tipo de privilégios. Eram eles que obedeciam, trabalhavam, serviam e pagavam impostos tanto à nobreza como ao clero.

Outra das grandes caracteristicas das sociedades absolutistas era o facto de serem sociedades de símbolos.

Para demonstrar a sua superioridade, as classes priveligiadas, criam uma série de "regras" de tratamento a dar e a receber dentro da sociedade, evidenciando as desigualdades nela presentes, e reforçando toda esta hierarquia social.

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