sábado, 23 de outubro de 2010

Crise de subsistência do séc.XVII

As crises de subsistência do séc.XVII, tem na sua origem 3 acontecimentos.

Os acidentes climáticos, as pestes e as guerras, pois estes levavam a uma baixa de produção que por sua vez causava o aumento dos preços. Como consequências tínhamos ainda a fome e as mortes. 
Tudo isto fazia com que os países não se desenvolvessem, e teve impactos como o aumento da mortalidade e a diminuição da natalidade.

Companhias capitalistas de tipo familiar

As companhias capitalistas de tipo familiar funcionavam da seguinte forma:

Existia uma "casa mãe" que controlava à sua volta diversas sucursais.
Trabalhavam entre si com o objectivo de lucro (sistema capitalista) para o desenvolvimento das cidades.

A rota de comércio terrestre da qual Itália era detentora, levou-a a incrementar este sistema.

Como forma de mostrar o seu poder económico as cidades eram "recheadas" de belíssimas obras de arte.

Concentração Urbana na Idade Moderna

No Antigo Regime existiam dois tipos de cidades:
- As pequenas cidades (rurais) ligadas ao comércio e aos mercados (regionais e inter-regionias)
- Grandes cidades que funcionavam como organismos administrativos, segundo capitalistas que comandavam o comércio das pequenas cidades.


Com o ínicio dos descobrimentos, aumentou o trabalho nas cidades (serviços administrativos) podendo-se assim desenvolver tanto estas como o seu comércio.


O crescimento urbano levou a uma maior produção nos campos (pré-revolução indústrial).


Todos queriam ir para as cidades, desde o mais fiel agricultor ao mais insaciável ladrão, por isso o Rei proibiu a entrada nas cidades a quem não tivesse emprego.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Factores de estagnação da economia agrária

No século XVII existiam na Europa, os proprietários das terras e os seus colonos.
O proprietário tinha uma ou mais terras que eram alugadas aos colonos.
Estes pagavam as terras, essencialmente com o que produziam.
Por exemplo: Em cada mês, de toda a produção que fizesse, o colono ficava com 1/3 e dava o restante ao dono da terra.

Neste período, os arrendamentos (para um tempo curto) estavam cada vez mais elevados, com a agravante de o dono ter poder para despedir o trabalhador quando entende-se.

Os arrendamentos a curto tempo, levavam a que os trabalhadores não fizessem planos longos, enquanto que por sua vez, visto terem contratos a prazo, o rendimento dos trabalhadores diminuiu significativamente, prejudicando assim a economia agrícola.

A somar a esta insegurança, temos uma grande falta de investimento e de visão por parte dos proprietários em relação aos terrenos,temos uma nobreza e um clero que pouco ou nada se interessam em criar capitalistas.

Toda esta sobrecarga  sobre os trabalhadores (impostos para o rei, para o clero, para os propritários, mais as horas de trabalhos despensadas para servir o rei, etc), prejundicam o rendimento dos trabalhadores e por sua vez o desenvolvimento agrário do séc.XVII.

Europa Pré-Indústrial

Séc.XVI

A Europa tinha a sua indústria dividida em urbana e rural, existindo simultaneadade entre estas.

Ainda não se tinha dado a revolução indústrial, por isso era preciso aproveitar o trabalho do homem.
Para tal, durante a noite e nos períodos de descanso agrícola, os trabalhadores rurais dedicavam-se à indústria (textil).

Enquanto que, os cidadãos urbanos, iniciando uma economia capitalista (tem o lucro como principal objectivo), comandam o trabalho indústrial.

Ou seja, eles iam até ao "mundo rural", mandavam fazer os produtos que lhes convinha e depois iam para a cidade, onde os vendiam por mais.

Com esta simultaneadade, consegue-se iniciar o desenvolvimento da economia do séc.XVI.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Economia Pré-Indústrial.

A cidade poporcionava às pessoas melhores condições de vida. Por isso por volta do séc XV/ XVI pôde-se assistir a uma deslocação da população do campo para a cidade.

A juntar a esta nova realidade, as melhorias agriculas levaram a melhorias alimentares, causando consequentemente um crescimento demográfico.

O aumento populacional requeria um maior abastecimento de alimentação, isto  por sua vez, exigia maiores possibilidades económicas, conseguidas graças às melhorias nas condições de vida da população.

Quando temos mais riqueza, vêmo-nos incentivados a adquirir mais produtos, aumentando assim o consumo. Isto levou à evolução constante dos mercados e da agricultura.

Após uma falta de produtividade, verificada por volta do século XVI, como incentivo à produção e com vista para ajudar a activar as cidades, desenvolvem-se as redes de transportes.

Crise económica nos finais do séc.XIV

Nos finais do séc.XIV deu-se em Portugal uma crise económica resultante da junção de vários factores.

D. Fernando, Rei de Portugal, morre sem deixar herdeiro, estando a sua filha prometida a um castelhano.
O país atravessa uma crise agrícola e a sua populanção sofre de carências alimentares e falta de condições de saúde e higiene. Tudo isto leva ao enfraquecimento da população e aumenta a sua receptividade para doenças como a peste negra.

Como solução para estes problemas, Portugal decide iniciar a sua expanção.

Dá-se por sua vez um aumento demográfico e um crescimento urbano e comercial.
De início  a comercialização e a cultura não conseguem acompanhar este avanço, resolvendo-se por isso dar prioridade a uma actividade mercantil.