domingo, 28 de novembro de 2010

Proteccionismo e Mercantilismo

O proteccionismo teve inicio no século XVI, atingindo o seu auge no século XVII.

Este movimento tinha como objectivo "proteger" dois outros movimentos a ele associados: o mercantilismo e o absolutismo.

O mercantilismo era uma "mentalidade" económica que defendia que a riqueza de um Estado dependia da quantidade de metais preciosos (ouro e prata) que este tinha.

Já o absolutismo defendia que o Rei era o representante de Deus na terra, e que por isso todos os poderes lhe pertenciam.

Para que o reino tivesse ouro e prata em abundância, o Rei toma medidas proteccionistas, cobrando altas taxas sobre as importações.

Estas medidas visam para além de proteger os produtos nacionais, reduzir ao máximo as importações para assim evitar a saída de metais preciosos do país e aumentar as exportações (mantendo uma balança comercial favorável).

Cria-se ainda (particularmente em Inglaterra) um sistema de unificação, à escala nacional. Os produtos passam a ter o mesmo valor independentemente do sitio onde se encontram, para que o Rei tivesse mais controle sobre a economia do reino.

O mercantilismo defendia que para que um país se desenvolvesse era necessário "movimentar" a economia.

Mais produção + Mais consumo + Menos importações +Mais exportações = Balança comercial mais activa.

Não apoiando a visão do clero que era contra o lucro, os mercantilistas tiveram coragem para arriscar em investimentos, aumentando a velocidade de circulação do dinheiro, para assim o aumentar.

O dinheiro passou a ser visto como o "Deus" de toda a gente (a par do Rei, claro).

Foi ainda, proibido às colónias que comercializassem directamente com outros países, ficando estas sujeitas aos preços que a metrópole lhes impunha, travando assim o seu desenvolvimento.

Para que tudo isto fosse possível, houve ainda um incentivo à produção manufactureira e foram criadas Companhias comerciais, para favorecer o comércio externo.






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